Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



terça-feira, 13 de julho de 2010

Biblioteca de Alexandria - A trajetória de uma biblioteca

A Biblioteca de Alexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo e localizava-se na cidade egípcia de Alexandria.


Considera-se que tenha sido fundada no início do século III a.C., durante o reinado de Ptolomeu II do Egipto, depois de o seu pai ter construído o Templo das Musas (Museum).
É atribuída a Demétrio de Falero a sua organização inicial.

Estima-se que a biblioteca tenha armazenado mais de 400.000 rolos de papiro, podendo ter chegado a 1.000.000. Foi destruída parcialmente inúmeras vezes, até que em 646 foi destruída num incêndio acidental (acreditou-se durante toda a Idade Média que tal incêndio tivesse sido causado pelos árabes).
Conta-se que um dos incêndios da lendária biblioteca foi provocado por Júlio César. No encalço do seu inimigo de Triunvirato (formado por César, Pompeu e Crasso), Pompeu, César deparou com a cidade de Alexandria, governada na época por Ptolomeu XII, irmão de Cleópatra.



Conta-se que um dos incêndios da lendária biblioteca foi provocado por Júlio César.
No encalço do seu inimigo de Triunvirato (formado por César, Pompeu e Crasso), Pompeu, César deparou com a cidade de Alexandria, governada na época por Ptolomeu XII, irmão de Cleópatra. Pompeu foi decapitado por um dos tutores do jovem Ptolomeu, e a sua cabeça foi entregue a César juntamente com o seu anel. Diz-se que ao ver a cabeça do inimigo César se pôs a chorar.
Apaixonando-se perdidamente por Cleópatra, César conseguiu colocá-la no poder através da força.
Os tutores do jovem faraó foram mortos, mas um conseguiu escapar. Temendo que o homem
pudesse escapar de navio, César mandou incendiá-los todos, inclusive os seus próprios. O incêndio alastrou-se e atingiu uma parte da famosa biblioteca.

A instituição da antiga biblioteca de Alexandria tinha como principal objetivo preservar e divulgar a cultura nacional. Continha livros que foram levados de Atenas.


Havia também matemáticos ligados à biblioteca, como por exemplo Euclides de Alexandria.


A Biblioteca tornou-se um grande centro de comércio e fabricação de papiros.
A lista dos grandes pensadores que frequentaram a biblioteca e o museu de Alexandria inclui nomes de grandes génios do passado.
Importantes obras sobre geometria, trigonometria e astronomia, bem como sobre idiomas, literatura e medicina, são creditadas a eruditos de Alexandria.
Segundo a tradição, foi ali que 72 eruditos judeus traduziram as Escrituras Hebraicas para o grego, produzindo assim a famosa Septuaginta (versão da Bíblia hebraica para o grego).
Os grandes nomes da Alexandria antiga:

Euclides (século IV a.C.): matemático. O pai da geometria e o pioneiro no estudo da óptica. A sua obra “Os Elementos” foi usada como padrão da geometria até o século XIX.

Aristarco de Samos (século III a.C.): astrónomo.
O primeiro a presumir que os planetas giram em torno do Sol. Usou a trigonometria na tentativa de calcular a distância do Sol e da Lua, e o tamanho deles.

Arquimédes (século III a.C.): matemático e inventor.
Realizou diversas descobertas e fez os primeiros esforços científicos para determinar o valor do
pi (π).


Calímaco (c. 305c. 240 a.C.): poeta e bibliotecário grego, compilou o primeiro catálogo da Biblioteca de Alexandria, um marco na história do controle bibliográfico, o que possibilitou a criação da relação oficial (cânone) da literatura grega clássica. O seu catálogo ocupava 120 rolos de papiro.

Eratóstenes (século III a.C.): polímata (conhecedor de muitas ciências) e um dos primeiros bibliotecários de Alexandria. Calculou a circunferência da Terra com razoável exatidão.

Galeno: médico, (século II d.C.)
Os seus 15 livros sobre a ciência da medicina tornaram - se padrão por mais de 12 séculos.

Hipátia: astrónoma, matemática e filósofa, (século III d.C.)
Uma das maiores matemáticas, directora da Biblioteca de Alexandria, acabou assassinada.


Ptolomeu: astrónomo, (século II d.C.)
Os seus escritos geográficos e astronômicos eram aceites como padrão.


A nova biblioteca

A atual biblioteca pretende ser um dos centros de conhecimento mais importantes do mundo.
A estrutura, que tem o nome oficial de Biblioteca Alexandrina, integra, para além da principal,
quatro bibliotecas especializadas, laboratórios, um planetário, um museu de ciências e um de caligrafia e uma sala de congressos e uma de exposições.


A Biblioteca Tahan Hussein é especializada em deficientes visuais, a dos Jovens é dedicada a pessoas entre os 12 e os 18 anos, a das Crianças é para quem tem entre 6 e 12 anos, e a Multimidia está dotada com CD, DVD, cassetes áudio e vídeo, diapositivos e fotografias.

Há ainda uma sala de microfilmes, uma de manuscritos e outra de livros raros. Inicialmente, a ideia era criar uma biblioteca de oito milhões de livros,mas como foi impossível angariar essa quantidade, ficou pela metade.


Assim, foi dada prioridade à criação de uma biblioteca cibernética. No local estão ainda guardados dez mil livros raros, cem mil manuscritos, 300 mil títulos de publicações periódicas, 200 mil cassetes áudio e 50 mil vídeos. No total podem frequentar a Biblioteca de Alexandria cerca de 3500 investigadores, que têm ao dispor 200 salas de estudo.

O telhado de vidro e alumínio tem quase o tamanho de dois campos de futebol. Este teto da biblioteca é um disco com 160 metros de diâmetro reclinado, que parece em parte enterrado no solo. É provido de clarabóias, voltadas para o norte, que iluminam a sala de leitura principal.

Os espaços públicos principais ficam no enorme cilindro com o topo truncado, cuja parte inferior desce abaixo do nível do mar. A superfície inclinada e brilhante do telhado começa no subsolo e chega a 30 metros de altura. Olhando à distância, quando a luz do Sol reflete nessa superfície metálica, a construção parece o Sol quando nasce no horizonte. A entrada é pelo Triângulo de
Calímaco, uma varanda de vidro triangular, assim chamada em homenagem ao bibliotecário que sistematizou os 500 mil livros da antiga biblioteca.
A sala de leitura tem vinte mil metros quadrados e é iluminada uniformemente
por luz solar directa. Ao todo a biblioteca tem onze pisos, sete à superfície e quatro subterrâneos, sustentados por 66 colunas de 16 metros cada uma.
As paredes sem janelas revestidas a granito que sustentam a parte do círculo que fica à superfície têm incrustados os símbolos utilizados pela Humanidade para comunicar, como os caracteres dos alfabetos, notas musicais, números e símbolos algébricos, códigos das linguagens informáticas, etc.


O projeto da biblioteca é da autoria de
uma firma de arquitetos noruegueses, a Snohetta. A construção demorou sete anos, mas a ideia nasceu em 1974.
Os principais financiadores da instituição foram a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) e o governo egípcio e o custo total da obra rondou os 200 milhões de euros.
A reconstrução da famosa Biblioteca de Alexandria resultou numa estrutura de forma incomum. A construção principal da Biblioteca Alexandrina, como agora é oficialmente chamada, parece um gigantesco cilindro inclinado. A ampla fachada do cilindro central, de granito cinza, tem letras de alfabetos antigos e modernos. Dispostas em fileiras, as letras representam apropriadamente as bases fundamentais do conhecimento.
A maior parte do interior do cilindro é ocupada por uma sala
de leitura aberta, com o piso em vários níveis.

No subsolo há espaço suficiente para 8 milhões de volumes. Há também espaços reservados para exposições, salas de conferências, biblioteca para cegos e um planetário — uma estrutura esférica, à parte, que lembra um satélite.















Esse prédio moderníssimo inclui ainda sistemas sofisticados de computadores e de combate a incêndios. Uma biblioteca à altura do seu passado.

A biblioteca reconstruída foi aberta ao público em Outubro de 2002, e contém cerca de 400 mil livros. O seu sofisticado sistema de computadores permite ainda ter acesso a outras bibliotecas.
A coleção principal destaca as civilizações do Mediterrâneo oriental.
Com espaço para 8 milhões de livros, a Biblioteca de Alexandria procura realçar ainda mais a importância dessa cidade antiga.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandria

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