Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



quinta-feira, 24 de março de 2011

CURIOSIDADES SOBRE AS BIBLIOTECAS




As bibliotecas são lugares onde temos acesso a conteúdos que nos ensinam e nos divertem.

E o mais importante: de graça.


Neste especial, vamos mostrar tudo - ou quase tudo - o que você gostaria saber sobre bibliotecas, mas nunca teve chance de descobrir (a não ser que você esteja super acostumado com o cotidiano delas). O que significam aqueles números e letras de localização nas lombadas dos livros? Qual foi a primeira biblioteca brasileira a ser aberta ao grande público? São algumas das curiosidades que mostraremos aqui. No final, apresentamos um guia das bibliotecas públicas no Estado de São Paulo.

Março é um mês onde muitos trabalhos escolares começam a encher a agenda dos alunos e as bibliotecas costumam ser a salvação para eles. Em março também é comemorado o Dia do Bibliotecário (dia 12), tema abordado pela Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo especial de março de 2007. Então, nada melhor do que falar sobre bibliotecas neste espaço!


Todo mundo pode entrar



Apesar de alguns afirmarem que as bibliotecas podem acabar no futuro, visto que a internet oferece todo o tipo de informação de forma rápida, é preciso lembrar que nem todos têm acesso a ela. É verdade que o número de pessoas que a acessam é cada vez maior, mas ainda há muito o que fazer. A PNAD 2009 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada no final de 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que, entre 2005 e 2009, o número de usuários de internet cresceu 112,9%. O maior percentual de usuários está localizado na região Sudeste, enquanto que em regiões como o Nordeste, o acesso - embora crescente (da ordem de 20%) - é menor ainda do que no Sudeste.

A biblioteca pública ainda é um dos locais mais democráticos para se ter acesso a informações. Não é preciso pagar para consultar ou emprestar livros, DVDs ou CDs que, normalmente, teriam um custo alto demais para grande parte da população, caso tivessem que ser comprados em livrarias ou lojas. Muitas vezes, com a ajuda dos programas de governos e ONGs, as bibliotecas – em sua maioria, públicas ou comunitárias - têm conseguido compartilhado seus espaços com ambientes de acesso gratuito à internet.

Além disso, muitas bibliotecas públicas não se limitam a apenas abrir as portas e emprestar materiais aos seus usuários. Você pode ir à biblioteca para assistir a sessões de filmes, a encenações peças de teatro, a palestras, participar de saraus, contação de histórias, fazer algum curso.


5 curiosidades sobre bibliotecas


1 - As bibliotecas são todas iguais?

Apesar de todas terem mais ou menos o mesmo layout (estantes cheias de livros e revistas), elas são diferentes entre si. Essas diferenças tem a ver com o tipo de acervo predominante e o público-alvo (perfil do público que mais frequenta a biblioteca). De forma geral, as bibliotecas podem ser:

- Bibliotecas escolares: localizadas nas escolas de educação infantil, ensino fundamental e médio. Seus acervos abrangem materiais para pesquisa escolar, livros didáticos e paradidáticos, infantis e infanto-juvenis.

- Bibliotecas universitárias: localizadas em faculdades e universidades. Seus acervos devem levar em consideração as bibliografias dos cursos que são oferecidos nas instituições. O MEC - Ministério da Educação avalia periodicamente a qualidade dos acervos dessas bibliotecas.

- Bibliotecas públicas: são mantidas pela administração pública e seus acervos atendem a todos os perfis: de crianças a adultos. Por essa razão é possível achar “de tudo um pouco”.

- Bibliotecas especializadas: são aquelas voltadas a temas mais específicos: meio ambiente, artes, indústria, etc. Geralmente estão ligadas a instituições de pesquisa ou mesmo empresas, servindo de apoio a funcionários ou pesquisadores internos. Como são materiais com maior grau de especialidade, costumam receber pesquisadores de fora também.

- Bibliotecas comunitárias: criadas por iniciativa de pessoas físicas ou por comunidades carentes de iniciativas culturais e não pelos governos; elas acabam tendo apoio dos moradores e empresários da região e de entidades sociais.

Não podemos nos esquecer das bibliotecas na internet. Geralmente são chamadas de bibliotecas digitais e bibliotecas virtuais. Elas, via de regra, não são a mesma coisa. Veja só:


- Bibliotecas digitais: disponibilizam conteúdos que existem no mundo real. Ou seja: lá você encontra a versão digital e integral de livros e monografias que existem em versão impressa. E isso com os devidos direitos autorais em dia.

- Bibliotecas virtuais: disponibilizam conjunto de links e conteúdos, disponíveis somente na internet, sobre determinados assuntos.

2 - Por que pedem para não recolocar os livros na estante, depois que eu os uso?

Porque os funcionários adoram ter trabalho a mais para fazer? Não. Muitas bibliotecas adotam como um dos métodos para verificar o uso dos itens do acervo. Contabilizando o que foi retirado das estantes, tem-se uma ideia dos assuntos e livros mais acessados. Deixar a recolocação a cargo da própria biblioteca garante que os livros sejam devolvidos ao seu próprio lugar, na ordem correta, sem ter o perigo de ficar “perdido” no meio do mar de livros. Até porque a ordem segue regras especiais, como veremos a seguir.

3 - O que querem dizer aqueles números e letras de localização nas lombadas dos livros?

Quando você faz a pesquisa por um livro, seja no computador ou nas famosas fichinhas de arquivo, encontra um código de localização que, em princípio, lhe permitirá encontrar o livro na estante. Você anota:
869.933
A368i

E se pergunta: “o que isso tudo quer dizer?!”. Bem, para desvendar logo o mistério, esse emaranhado de números e letras corresponde ao livro Iracema, do escritor brasileiro José de Alencar, conhecido de muitos estudantes brasileiros. Mas, hein? Explicamos:

O número “869” corresponde, genericamente, à literatura portuguesa; “869.9”, à literatura brasileira; “869.93” a “romance brasileiro”. E, finalmente, “869.933” a um romance da literatura brasileira do período romântico (final do século XIX). Engenhoso, não? Essa intrincada codificação é chamada de classificação (maneira de dar assuntos aos conteúdos) e tem, na prática, a missão de ordenar os livros e demais materiais nas estantes, de modo que seja sempre possível reencontrá-los quando necessário. A classificação acima veio da CDD - Classificação Decimal de Dewey.

Com o “A368i”, podemos definir que é o livro de Alencar. O “A” corresponde à primeira letra do sobrenome do autor (nesse caso, Alencar). O “368” vem de uma tabela específica de regras para sobrenomes de autor - chamada Tabela Cutter - e corresponde a “Alen”; então qualquer sobrenome que se aproximar dessa partícula pode ganhar esse número. “i”, assim minúsculo mesmo, corresponde à primeira letra do título do livro, onde artigos e preposições são ignoradas (Iracema).

A CDD - Classificação Decimal de Dewey (ou DCC - Dewey Decimal Classification, em inglês) foi criada em 1876 pelo estadunidense Melvil Dewey (1851-1931). O então jovem assistente bibliotecário da Amherst College (Massachussetts) criou um sistema que tinha como objetivo organizar todo o conhecimento do mundo em 10 grandes classes temáticas.

000 - Obras gerais. Generalidades (aí entram dicionários e enciclopédias)
100 - Filosofia (inclui também a Psicologia)
200 - Religião
300 - Ciências Sociais (Direito, Administração, Educação, Antropologia, entre outras)
400 - Linguística
500 - Ciências Puras (Matemática, Física, Química, Biologia, Zoologia, entre outras)
600 - Ciências Aplicadas (Medicina, Engenharia, Tecnologia, entre outras)
700 - Artes e Divertimentos
800 - Literatura
900 - História

Cada classe pode ser desdobrada em outras subdivisões e seções - que também seguem a lógica decimal - a fim de que o tema seja cada vez mais específico. Se você se deparar com um baita número, pode apostar que a classificação tentou ser bem minuciosa. É claro que, em pleno século 21, a ideia de tentar abarcar todo os assuntos do mundo, em um sistema de classificação, parece bastante ingênua. Novas temáticas são criadas, outras se fundem e algumas outras caem em desuso ou são alvo de questionamentos. E é assim que o conhecimento humano se desenvolve... Ao menos, a CDD (e outros sistemas como a CDU - Classificação Decimal Universal e a LC - criada pela Library of Congress) acaba tendo utilidade na organização das estantes das bibliotecas. Os livros são ordenados nas prateleiras seguindo a ordem da sua classificação (ordem numérica) e alfabética (ordem das letras dos autores e títulos), da esquerda para a direita, de cima para baixo.

4 - Já ouvi falar que na biblioteca eles “tombam” os livros. O que isso quer dizer?

Não tem relação com nenhum ato de violência contra os livros, nem com reações de estresse laboral. “Tombar”, no jargão do mundo das bibliotecas, significa dar um número de registro logo que um novo livro entra no acervo. Tal como um “R.G.”, esse número individual acompanha o livro para todo o sempre. Geralmente, você pode observar o número de tombo na folha de rosto do livro (a primeira página onde houver todos os dados referentes a ele, como: título, autor, editora, ano de publicação) e na página 100. Se quiser fazer um teste, tente abrir qualquer livro de uma biblioteca na página 100, e você encontrará o número de tombo.

5 - Qual foi a primeira biblioteca do mundo? E qual a primeira do Brasil?

É difícil dizer qual foi a primeira biblioteca a ser criada no mundo, até porque as bibliotecas já existiam antes mesmo do tipo de livro que conhecemos hoje em dia. Os povos antigos (babilônios, assírios, egípcios, persas, chineses, gregos, etc.) já reuniam seus acervos de documentos e escritos registrados em placas de argila, papiros e pergaminhos. Segundo os historiadores, uma das bibliotecas mais antigas que se tem notícia é a Biblioteca de Nínive, capital do Império Assírio (onde está localizado o Iraque atualmente), também conhecida como Biblioteca de Assurbanipal - rei da Babilônia no século 7 a.C. A biblioteca - construída no próprio palácio do rei - era composta por tábuas de argila e tinham como assuntos religião, magia, história, astrologia, catálogos de plantas e de animais, mapas e outros.

Porém, a mais famosa biblioteca do mundo antigo foi a Biblioteca de Alexandria, no Egito. Acredita-se que ela tenha sido fundada no século 2 a.C., durante o reinado de Ptolomeu II. Podem ter existido mais de 700 mil volumes, abrangendo obras importantíssimas da Antiguidade, que desapareceram com o tempo e com os diversos incêndios e ataques que trouxeram seu fim definitivo no século I a.C.

Em 2002, foi inaugurada uma grande biblioteca no mesmo local da antiga Biblioteca Alexandrina, como uma homenagem à primeira.

No Brasil, a primeira biblioteca instituída oficialmente foi a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, cujo acervo inicial (70 mil “peças”, segundo o site da Biblioteca Nacional) foi trazido por D. João VI na sua fuga ao Brasil, em razão da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, em 1808. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da biblioteca que, no entanto, só foi aberta ao público em 1814. Antes disso, só existiam as bibliotecas particulares e as dos conventos, onde o acesso ao público era fechado.


Guia das Bibliotecas Públicas do Estado de São Paulo
Quer conhecer os serviços e acervos oferecidos pelas bibliotecas e centros de documentação públicos no Estado de São Paulo?
Veja os contatos e outras informações no Guia de Bibliotecas Públicas do Estado de São Paulo disponível no site.

Fonte: Biblioteca Virtual

http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/especial/201103-bibliotecas.php

Imagens: Internet

quarta-feira, 23 de março de 2011

A febre das redes sociais

Saiba quais são as redes sociais onde está o Governo de SP

Por meio delas, Estado divulga conteúdo multimídia como áudios, fotos, vídeos

O Governo de São Paulo está cada vez mais presente nas redes sociais, oferecendo as últimas notícias em diversos formatos, com fotos, vídeos e áudios. Atualmente, o Estado mantém perfis no Youtube, Orkut, Flickr, Facebook e Twitter.

Agora, é possível conferir as íntegras das coletivas e dos discursos do Governador Geraldo Alckmin no www.youtube.com/governosp e as fotos dos bastidores dos eventos na página www.flickr.com/governosp.

Além disso, é possível se manter sempre atualizado sobre ações do governo estadual - desde programação cultural até assinatura de decreto: basta seguir o @governosp no Twitter (www.twitter.com/governosp), ou na página no Facebook (www.facebook.com/governosp), e você pode ‘Curtir' tudo o que tem por lá.

Do Portal do Governo São Paulo
Compartilhando com todos vocês os novos endereços para acesso à Biblioteca Virtual do Governo Estado São Paulo,
http://blogdabibliotecavirtual.wordpress.com/

http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/index.php

A vida com mais poesia!

A SBS Livraria Internacional está promovendo um concurso cultural...acesse e participe...vou garantir a minha poesia!

http://www.sbs.com.br/
Clique no Facebook e encontre outras informações além das poesias que estão concorrendo.
http://www.facebook.com/?ref=home#!/pages/Livraria-SBS/184888111552831

Olá pessoal...

acessei o link http://www.projetosdeleitura.com.br/ e descobri um espaço muito interessante com várias informações e projetos.
Vale a pena conferir!


sexta-feira, 18 de março de 2011


"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

Cora Coralina



Acesse o link para explorar o universo LivroClip para escolas, professores e alunos
http://www.livroclip.com.br/

Equipe Lei de Patrocínio informa

Itaú Cultural abre o edital Rumos 2011

O Instituto Itaú Cultural lançou no final do mês de fevereiro, o programa Rumos Educação, Cultura e Arte 2011-2013. Serão selecionados 80 projetos nas áreas de artes visuais; educação, cultura e arte; e jornalismo cultural, em todo o Brasil.

Criado em 1997 para incentivar a criação artística brasileira, o Rumos tem hoje como matéria-prima tanto a produção artística nas mais diversas áreas do país, quanto a intelectual e apoia a formação de talentos emergentes e a produção e difusão de suas obras em todo o Brasil.
O prazo de inscrição varia conforme a área cultural.
Para mais informações acesse: www.leidepatrocinio.com.br

Ministério do Esporte divulga os selecionados pelo Programa Bolsa Atleta

O Ministério do Esporte divulgou no último dia 14, no Diário Oficial da União, o resultado do programa Bolsa Atleta 2010. A concessão contempla os atletas habilitados pelas categorias Olímpico/Paraolímpico e Estudantil, as categorias Internacional e Nacional, de modalidades que fazem parte do Programa Olímpico e Paraolímpico.

O Programa concedeu bolsa para os 3.008 (três mil e oito) atletas, sendo 26 (vinte e seis) habilitados pela Categoria Atleta Olímpica e Paraolímpica; 574 (quinhentos e setenta e quatro) pela categoria Atleta Internacional; 2.163 (dois mil cento e sessenta e três) pela categoria Atleta Nacional; e, 245 (duzentos e quarenta e cinco) pela categoria Atleta Estudantil.
Para mais informações acesse: www.leidepatrocinio.com.br

Arquivo de Albert Einstein será disponibilizado online


JERUSALÉM (Reuters) - O arquivo de Albert Einstein será digitalizado e disponibilizado na Internet dentro de um ano, informou nesta segunda-feira a Universidade Hebraica de Jerusalém.

Einstein, que morreu em 1955, deixou seus arquivos em herança para a universidade, da qual ele foi um dos co-fundadores. O arquivo contém mais de 80 mil documentos do cientista judeu, nascido na Alemanha, considerado o pai da física moderna.

"É a coleção mais importante de seus documentos e uma coleção importante da história do século 20", disse Roni Grosz, diretor do Arquivo Albert Einstein, da Universidade Hebraica.
A universidade disse que a coleção, que inclui cadernos de pesquisa, correspondência com colegas e amigos e artigos que Einstein fez nas áreas da ciência, filosofia e política, seria disponibilizado em um site público que a instituição está criando.

Por: Débora Luisy
Grupo Bibliotecários

* Vamos aguardar...

Muito Além da Prateleira da biblioteca ...


O primeiro homem a ocupar o cargo de bibliotecário na biblioteca municipal de Mogi também é escritor e apaixonado pelo ser humano.

O expediente na biblioteca municipal "Benedicto Sérvulo de Sant´Anna" já havia acabado, mas o crachá ainda estava no peito de Auro Malaquias dos Santos, de 42 anos, o primeiro homem a ocupar o cargo de bibliotecário em Mogi desde a fundação oficial da unidade, em 1948. Bibliotecário há 15 anos sendo seis deles no cargo atual, Santos está ligado às novidades que ajudam a estimular o gosto pela leitura dos mogianos, como aconteceu na implantação da biblioteca Aberta, no Terminal Central.

Leia a entrevista completa em: http://goo.gl/ao89G
Por: Rosalvio José Sartortt
Grupo Bibliotecários

Quantos livros você tem em casa?


Não que isso vá refletir diretamente na formação de um leitor, mas em países como Coréia do Sul, Finlândia e China a resposta foi determinante para a qualidade da educação. Quase 40% dos estudantes de Xangai, na China, têm de 25 a 100 livros em casa, enquanto no Brasil apenas 19,37% da população possui essa quantidade. A maioria dos brasileiros (39,52%) possui de zero a 10 livros.

O Programa Internacional de Avaliação (PISA) é responsável pelas mais importantes avaliações educacionais do mundo e apontou o Brasil como 53º colocado em ciências e leitura e 57º em matemática, em um total de 65 países. O PISA ainda revelou que o livro mais popular é o dicionário, 95% dos brasileiros possuem ao menos um em casa.

Fonte: http://goo.gl/lq9FW

Relatório culpa preço abusivo como fator para pirataria


De acordo com um relatório da Social Science Research Council, o grande culpado pela pirataria é o preço abusivo dos produtos.

O estudo, chamado de “Pirataria na Mídia em Economias Emergentes”, concentrou-se principalmente no Brasil, Índia, Rússia, África do Sul, México e Bolívia. O relatório conclui que "o problema da pirataria é mais concebido como uma falha de acesso aos meios de comunicação acessíveis nos mercados legais."
Em relação aos preços locais, o estudo afirma que o preço de alguma obra em CD, DVD ou cópia do MS Office é freqüentemente cerca de dez vezes mais caro que nos EUA ou a Europa, tornando quase impossível criar um mercado legal de tamanho razoável.
O relatório vai mais além e diz que a pirataria nesses países não é vista como algo de errado e em virtude do sobrecarregamento do sistema jurídico, fica difícil de exigir que os governos tomem o problema como algo relevante.
"O fracasso dos mercados legais para fornecer acesso a bens, a preços acessíveis em termos de preços locais condizentes com a renda, gera uma situação de alto índice de pirataria, como forma principal de acesso aos conteúdos", revelou o editor do estudo, Joe Karaganis.
Outra questão bastante polêmica levantada pelo relatório joga um verdadeiro balde de água fria em um dos principais argumentos das empresas. De acordo com o estudo, não há nenhuma ligação entre pirataria e crime organizado ou o terrorismo.
Para William Patry, advogado sênior da Google, o relatório é um verdadeiro marco na literatura de direitos autorais, indicando assim que poderá servir de arcabouço para futuros embates jurídicos.

Por: Rosalvio José Sartortt
Grupo Bibliotecários

Fonte: http://goo.gl/p4eOc

Uma mensagem a todos os membros de Rede Brasil de Bibliotecas Comunitárias - RBBC


Segue o link do abaixo assinado.
Convidamos todos a assinarem e replicarem nas redes sociais, Facebook, Twitter, e suas listas de contatos, vizinhos, etc.
OS DADOS PESSOAIS NÃO FICARÃO DISPONÍVEIS PARA ACESSO PÚBLICO.
Abaixo o Decreto de Eduardo Paz extinguindo bibliotecas populares:

A ameaça de fechamento da biblioteca de Santa Teresa se confirmou. Decreto municipal 33.444 de 28/02/2011, extingue a biblioteca e transfere todo o acervo para uma outra no Jardim América.
Veja o texto do decreto:
DECRETO Nº 33.444 DE 28 DE FEVEREIRO DE 2011
DOM-RJ de 01/03/2011 (nº 232)
Altera a estrutura organizacional das Secretarias Municipais de Cultura - SMC e de Educação - SME, na forma que menciona, e dá outras providências.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e, considerando o teor da Lei nº 1.2244/2010, que dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do país;
considerando o que preceitua os artigos nºs. 334 e 341 da Lei Orgânica do Município do Rio do Rio de Janeiro;
considerando a importância da orientação das pesquisas escolares, na promoção da leitura e na formação de leitores;
considerando o papel primordial do poder público em promover o acesso aos livros e, principalmente, propiciar a formação de leitores;
considerando que as Bibliotecas Escolares, subordinadas à Secretaria Municipal de Educação, terão como foco prioritário de atuação o atendimento aos alunos, matriculados na Rede Pública Municipal de Ensino e a suas famílias;
considerando, ainda, a necessidade de estruturação de ambientes próprios, para atendimento à demanda de público infanto-juvenil, nas atividades de leitura, desenvolvidas no âmbito das bibliotecas públicas;
considerando, finalmente, a necessidade de se adequar a estruturação da Administração Pública Municipal, no sentido de atender a esses preceitos; decreta:

Art. 1º - As Bibl iotecas Populares Municipais, elencadas no ANEXO I deste Decreto, passam a compor a estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Educação e a denominar-se Bibliotecas Escolares Municipais, cujo atendimento será direcionado, prioritariamente, aos alunos da Rede Pública Municipal de Ensino e a suas famílias.
Parágrafo único - Os Equipamentos Públicos, a que se refere o caput, serão subordinados, na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Educação, às Coordenadorias Regionais de Educação.
Art. 2º - A Biblioteca Popular Municipal de Santa Teresa passa a denominar-se, Biblioteca Escolar Municipal do Dique - José Lins do Rego. (para quem não sabe, a rua Dique fica no bairro do Jardim América!!!)
Art. 3º - Ficam criadas, na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Educação, as Unidades Administrativas: Bibliote ca Escolar Municipal de Divinéia - João Cabral de Mello Neto, Biblioteca Escolar Municipal da Cidade das Crianças - Rachel de Queiroz e Gerência de Mídia Educação.
Art. 4º - A estrutura organizacional e as competências dos órgãos transferidos e/ou criados neste Ato constam do ANEXO II.
Art. 5º - Fica alterada a Codificação Institucional dos cargos, na forma abaixo:
Art. 6º - A transferência, de que trata o artigo 1º, abrange, além da gestão e do acervo bibliográfico, todos os bens móveis e imóveis concernentes aos citados equipamentos.
Art. 7º - Os servidores lotados nas Unidades constantes do ANEXO I deste Decreto ficam automaticamente removidos para o quadro de pessoal da Secretaria Municipal de Educação.
Art. 8º - Os ocupantes das Funções Gratificadas, extintas neste Ato, ficam automaticamente dispensados.
Art. 9º - Os efeitos administrativos e orçamentários deste Decreto produzir-se-ão a partir de 1º de março de 2011.
Art. 10 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2011 447º ano da fundação da Cidade.
EDUARDO PAES

Visite Rede Brasil de Bibliotecas Comunitárias - RBBC em:

Uma dica de site muito boa!

Recebemos as informações e o link abaixo da amiga Ana Carolina de Souza Caetano do grupo bibliotecários...sem dúvida um acervo assim é sempre muito bem vindo!
Bjusss à todos.


Estou enviando para vocês, um Link de acesso a todas as revistas Veja, editadas pela Abril nesses últimos 40 anos.
Da capa à contra-capa, incluindo todas as páginas.
É um trabalho impressionante e creio que servirá como fonte de consulta e garimpagem de dados para efetivação de eventuais trabalhos de pesquisa.
A revista VEJA abre todo o seu acervo de 40 anos de existência na internet.
Todas as edições poderão ser consultadas na íntegra em formato digital no endereço:

http://veja.abril.com.br/acervodigital/

A revista liberou o acervo em comemoração ao seu aniversário de 40 anos.
A primeira edição de VEJA foi publicada em 11 de setembro de 1968.
O sistema de navegação é similar ao da revista em papel: o usuário vai folheando as páginas digitais com os cliques do mouse.
O acervo apresenta as edições em ordem cronológica, além de contar com um sistema de buscas, que permite cruzar informações e realizar filtros por período e editorias.
Também é possível acessar um conjunto de pesquisas previamente elaborado pela redação do site da revista, com temas da atualidade e fatos históricos.
Com investimento de R$ 3 milhões, o projeto é resultado de uma parceria entre a Editora Abril e a Digital Pages e levou 12 meses para ficar pronto.
Mais de 2 mil edições impressas foram digitalizadas por uma equipe de 30 pessoas.
O banco Bradesco patrocinou a iniciativa.

Recomendem e repassem (se for o caso) aos seus filhos, familiares e amigos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Tablet de menos de 1kg vira caderno, livro e apostila de alunos no Brasil

Pessoal...a matéria é excelente e se é como a jornalista relata já está no cotidiano de uma pequena parte da geração estudantil brasileira...
Concordo que o recurso tecnológico é fundamental, mas há muito mais por se fazer!!!
Instituições de ensino no país substituem as apostilas por tablets.
Professores e alunos também trocam livros por equipamento próprio.
Matéria de 09/02/2011
Por Laura Brentano
Do G1



A extensa lista de material escolar no início do ano letivo está sendo substituída por um único item. No lugar da mochila abarrotada de livros, cadernos e lápis, um computador portátil de menos de 1 kg reúne todas as necessidades do aluno e começa a fazer parte do ambiente escolar. É uma das mudanças proporcionadas pela revolução dos tablets, formato que promete substituir a maioria dos notebooks e desktops nos próximos anos.

“A minha ideia é usar o iPad para fazer anotações e substituir o caderno. Acho a minha letra muito feia, nem eu entendo, às vezes”, conta Samuel Silva, de 15 anos, que está no 2º ano do Ensino Médio do Colégio Batista Mineiro, em Belo Horizonte (MG). "Para as aulas de Física e Matemática, vou comprar um caderno tradicional, já que fica muito ruim fazer gráficos usando o dedo", disse Samuel, que comprou o iPad no dia do lançamento do tablet da Apple no Brasil, em dezembro.

“Em 2010, eu já usava o iPhone para a minha organização escolar. Não uso agenda há dois anos. Pretendo substituir os livros de literatura pelo iPad também”, conta o estudante, que está lendo “1984”, de George Orwell, no tablet. Samuel já conseguiu autorização da coordenadora da escola para usar o equipamento em aula. "Descobri outros dois alunos do colégio que também estão usando iPad".

Apostila em forma de tablet
A iniciativa de trocar os pesados livros pelo equipamento não nasce apenas dos estudantes. Instituições no Brasil estão buscando adaptar os seus padrões de ensino com as novas tecnologias. A partir de agosto, o grupo Estácio vai distribuir aos alunos do curso de Direito do Rio de Janeiro e do Espírito Santos tablets que rodam o sistema operacional Android. Cerca de 5,5 mil estudantes irão trocar as apostilas e o material didático pelo aparelho, que poderá ficar com o aluno depois que ele se formar.


“Estamos trocando um custo pelo outro. Trocaremos a despesa de impressão e despacho, pelo tablet. Por isso, não haverá aumento na mensalidade. A ideia é que isso chegue a todos os cursos. O Direito será um projeto-piloto”, explica Pedro Graça, diretor de mercado da Estácio.

Como o tablet será emprestado ao aluno, a instituição está negociando um seguro para o aparelho, caso ele seja roubado. “Se o aluno perder o tablet, ele terá que restituir a Estácio, mas o preço será o mesmo que usamos para comprar o aparelho”, disse Graça.

Em Campinas, todos os alunos do curso pré-vestibular do Colégio Integral serão presenteados com um iPad no início das aulas em março. A instituição está trocando as apostilas do curso pelo tablet da Apple. “No final, os alunos poderão ficar com o aparelho para usá-lo na faculdade”, conta Ricardo Falco, diretor do Colégio Integral na unidade de Cambuí.

“O tablet facilita o acesso à informação e vai tornar as aulas mais dinâmicas. Todo o material didático, livros, jornais e revistas poderão ser encontrados no tablet”, completa Falco. As apostilas do cursinho serão disponibilizadas aos alunos em formato PDF. "Vamos restringir o acesso a rede sociais e a sites que não estejam relacionados às aulas. Por isso, optamos pela versão apenas com conexão wi-fi".

No caso do Colégio Integral, a mensalidade do curso vai aumentar de R$ 1 mil mensais para R$ 1,5 mil. Mas Falco explica que o iPad não foi a única razão para o aumento. “Estamos lançando um novo formato de curso pré-vestibular, com atendimento mais personalizado e turmas menores”.


Conteúdo adaptado
“O custo do equipamento, a conexão de rede e a formação do professor são os três principais desafios do projeto digital como um todo”, explica Tadeu Terra, diretor-geral de material digital da Pearson, que levará, em parceria com o SEB (Sistema Educacional Brasileiro), 15 mil tablets a adolescentes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio de 18 escolas do Brasil a partir de abril. “Desde 2009, desenvolvemos um projeto que possa atender essas três prioridades”, completou. Os colégios beneficiados com os tablets reúnem os sistemas COC, Pueri Domus e Dom Bosco.

Segundo Tadeu, não adianta levar o tablet ao aluno se todas as funções do equipamento não são aproveitadas. “No projeto da Pearson, tentamos integrar toda a parte digital, como vídeos, infográficos, interatividade, animações e exercícios colaborativos, para que o aluno use o computador de forma plena, e não apenas lendo em PDF”.

O material já era utilizado por alunos no notebook e, a partir de abril, chegará aos estudantes por meio do tablet. “Esse sistema visa potencializar as funções do equipamento em sala de aula”. Em 2012, a Pearson planeja oferecer os tablets para todas as séries dos colégios parceiros.


“As escolas terem tablet é um processo irreversível, pois ele é a mídia do futuro”, disse Chaim Zaher, diretor-presidente do SEB. "Em três anos, em torno de 65 mil alunos do SEB terão o equipamento", prevê. Em 2010, Zaher viajou à China para avaliar o melhor aparelho a ser adquirido pelos colégios. Alunos do ensino à distância da Universidade do SEB também receberão os tablets em abril para ajudar nos estudos em casa.

Professor também usa
Se o tablet ainda não chegou às instituições, professores levam o próprio aparelho para modernizar as explicações em aula. É o caso do professor Carlos Alberto Goebel Pegolo, da Universidade São Judas Tadeu. “Eu fiz algumas experiências com o meu iPad durante 2010. O tablet oferece uma maior mobilidade ao professor em aula”, conta.
Pegolo usou o aparelho durante as aulas no laboratório de automação. “Quando eu passava de mesa em mesa para ver as experiências dos alunos, o iPad me ajudava para complementar e corrigir os trabalhos ao puxar um vídeo da internet ou mostrar uma figura. Em vez de usar um caderno para rabiscar, eu usava o tablet”, explica

Antes de chegar ao Brasil
Em 2010, um brasileiro experimentou ter a apostila disponibilizada em forma de iPad em uma universidade na Suíça. Em junho, Alexandre Franca Lima, executivo da Petrobras, participou de um curso de uma semana que, tradicionalmente, oferecia uma pasta enorme com todo o material em papel.

“Minha mulher participou do mesmo curso em 2008 e ela tinha que carregar uma apostila enorme, que acumulava o conteúdo de toda a semana”, conta Alexandre. A turma de cerca de 400 pessoas fez o primeiro teste com o iPad no ano passado. “Eu achei fantástico. Eu nunca tinha usado um e, para mim, foi facílimo”, conta.

“Além de eliminar o peso das apostilas, o campus da universidade tinha quatro prédios e cada aula era em uma sala diferente. A gente usava o Google Maps do tablet para buscar onde seria o próximo seminário. E, enquanto o professor nos mostrava o conteúdo no datashow, podíamos acessá-lo pelo iPad”. Como as turmas do curso não eram fixas, Alexandre também conta que o iPad facilitou a comunicação entre os alunos, que vinham de diversas partes do mundo.


Aplicativos feitos para a aula
A loja de aplicativos da Apple disponibiliza ferramentas desenvolvidas especialmente para a sala de aula, como o “The Elements", uma tabela periódica animada. “Esse é um dos aplicativos que planejo usar para a aula de Química”, conta Samuel. O app pode ser comprado por US$ 14 e possui versão apenas em inglês.

Outra opção é o “Humman Body Encyclopedia D”, que custa US$ 1. O aplicativo ajuda os alunos a memorizar as partes do corpo humano e o nome dos órgãos. Como está disponível apenas em inglês, o app também pode ser usado para praticar o idioma.

O “iStudiez Pro”, aplicativo para organizar tarefas e horários das aulas, tem versão em português e é vendido por US$ 3. E o “Flashcards Deluxe” auxilia na criação de cartões de estudo que ajudam na memorização de aulas. Também só está disponível em inglês e custa US$ 4.

A loja de aplicativos para o sistema operacional do Google, Android, que roda no Galaxy Tab, da Samsung, também possui ferramentas para a educação. Confira no site Android Market.

sábado, 12 de março de 2011

Em tempos de Google, Kindle, iPad, muita gente tem deixado os livros de lado e as bibliotecas vão ficando ainda mais vazias. Mas em Amsterdã, as bibliotecas públicas (Openbare Bibliotheek Amsterdam, mais conhecidas pela sigla OBA) são um fenômeno de popularidade: atraem 4,1 milhões de visitantes por ano - quase metade deles só na biblioteca central (e vale lembrar que a cidade tem só 770 mil habitantes!). É a instituição cultural mais visitada da Holanda.

Desde que foi inaugurada, em julho de 2007, a OBA central vive cheia. Além do maravilhoso acervo de livros, também tem um andar inteiro só de CDs, DVDs e videogames, e uma seção infantil que é um verdadeiro conto de fadas para pais e crianças que gostam de literatura - quem chega ali, não quer mais sair. Aliás, há um clima meio mágico por toda a biblioteca graças a uma iluminação especial que faz com que os livros brilhem nas estantes como irresistíveis objetos de desejo. A OBA é a biblioteca dos sonhos!

E é claro que a arquitetura ajuda, e muito. O edifício - um projeto assinado pelo escritório de arquitetura Jo Coenen - tem imensas janelas que permitem a entrada de luz natural e vistas incríveis da cidade. A decoração é limpa sem ser minimalista, tem luz, tem cor, tem formas e bom design, com toques de ousadia, como os "workskulls" do Atelier Van Lieshout.

Aberta diariamente, das 10 da manhã às 10 da noite, a OBA fica próxima à Estação Central de Amsterdã e o acesso é fácil (embora as muitas construções na região deixem o caminho um pouco mais complicado do que deveria ser para pedestres e ciclistas).

Convidativa, a biblioteca central é um lugar para ir e ficar por algumas horas. Para emprestar obras do acervo, é preciso fazer carteirinha e pagar uma anuidade, mas mesmo quem só está de passagem por Amsterdã pode aproveitar a ótima seção de jornais e revistas, usar um dos quase 500 computadores disponíveis para o público, curtir a bela vista da cidade ou aproveitar o café e restaurante self-service La Place, que fica no último andar.

Garanto que não vai se arrepender!