Um sonho a se realizar!

Na verdade, as Bibliotecas são instrumentos de Paz, pois reúnem a juventude, de forma bem eficaz.
Quem frequenta uma biblioteca, muda de opinião, aprende e se satisfaz.
O projeto Biblioteca, tem essa finalidade: trabalhar para construir, uma nova sociedade, como cidadãos
conscientes, mais finos, mais eloquentes, com mais força e mais vontade.

As bibliotecas na verdade, promovem mudança e, com isso,
a juventude enaltece, dando apoio e confiança, pois a boa educação, começa com a atenção que damos as crianças.

Viva pois a BIBLIOTECA, um Projeto que está modificando a nossa comunidade, porque só a educação
pode dar ao cidadão, CONSCIÊNCIA E LIBERDADE!


Por Valdek de Garanhuns - Poeta de Cordel



domingo, 31 de julho de 2011

Prefeitura de São Bernardo realizará 1ª Feira Literária voltada ao público infantojuvenil

Esta é fresquinha...apenas divulgando...


Para quem mora no ABC ou nas proximidades de São Bernardo dos Campos/SP, não pode perder a 1ªFeira Literária da cidade de 1º à 14 de agosto, no Pavilhão Vera Cruz.
destinada exclusivamente à literatura infantojuvenil, além de integrar os festejos de aniversário da cidade, será um evento pioneiro também no Grande ABC. Na feira, o livro e a leitura literária serão o centro das atenções, propiciando encontro de escritores, ilustradores e editores com a comunidade.

O valor do ingresso será de R$ 2,00 com a garantia de meia-entrada para estudantes e maiores de 65 anos. Cada unidade escolar receberá verba de R$ 40,00 por aluno matriculado para aquisição de acervo para a Biblioteca Escolar Interativa. Também será doado a cada aluno um livro para compor seu acervo pessoal. Diariamente, 100 ônibus irão circular pela cidade levando os alunos e professores ao evento.

A FELIT terá a participação de aproximadamente 70 editoras mantenedoras e associadas à FNLIJ. O evento oferecerá aos participantes a oportunidade de ampliar seu universo literário, tendo contato com livros e escritores. Entre os vários autores já confirmados estão Marcia Tiburi, Ruth Rocha, Ana Maria Machado, Ziraldo, Ricardo Kotscho, Raí, Eloisa Prieto, Marina Colasanti, Ricardo Azevedo, Roger Melo, Bartolomeu Campos de Queiros, Daniel Munduruku e Marisa Lajolo.

Paralelamente à feira, também haverá um seminário realizado em parceria com a Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), no qual personalidades nacionais e internacionais apresentarão temas relacionados ao universo do livro e da literatura. Estão previstas sessões de autógrafos, oficinas de leitura, leitura de história e encontro de escritores da região.

Para solicitar a lista de horários das Unidades Escolares do Municipio de São Bernardo do Campo

se132@saobernardo.sp.gov.br
ou
http://www.educacao.saobernardo.sp.gov.br

A Programação completa está no link abaixo:

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Oficina de Conservação de Documentos

Uma atividade legal para o dia 29/07 - Lençóis Paulista/SP
*A comunicação referente ao evento acima terá uma melhor resolução se clicar na imagem



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um plano para amar os livros

O texto abaixo é de Maria José Nogueira Pinto publicado em 2009


“Vou viajar com o imaginário dos outros”, assim definiu Bernard Babkine a sua ida para Deauville com uma mala cheia de livros. O que prova que, hoje em dia, é preciso ter férias para poder ler livros, o tempo normal devorado pelas novas formas e fórmulas de aquisição de conhecimentos, informação e convivência com as realidades e a imaginação.
Mas, apesar de todos os sons e imagens que cruzam o nosso olhar, perfuram o nosso cérebro e nos tornam uma espécie de conduta passiva por onde toda essa informação passa, acriticamente, efémera e breve, o gesto de pegar num livro, o toque do papel, o virar da página, a sujeição a um ritmo necessariamente lento, nesse encontro iniciático entre quem escreve e quem lê, esse cerimonial de apresentação aos personagens, esse esforço ansioso de configurar o espaço onde se movem, os sons de vozes que não ouvimos, os cheiros e cores que não sentimos nem vemos é, e será sempre, um exercício emocionante, singular e inaugural.
A leitura é uma realidade imensa, viagem que, uma vez iniciada, não tem fim, uma amarra de que ninguém pensa sequer libertar-se, uma porta para todos os outros mundos, um modo expedito para todos os encontros, todas as conversas. Como escutar às portas sem ser promíscuo. Como espreitar as vidas alheias sem ponta de “voyeurismo”. Uma maneira de esquecer e de lembrar. De estar aqui e acolá. De ser isto e mais aquilo. E não tem fim esta possibilidade de mil vidas em uma, única forma recomendável de mentir. Não mentir propriamente, mas imaginar, o que é diferente e sem sombra de pecado. Nélida Piñon chamou à escrita “o arfar da língua”, Veríssimo (Luís Fernando, filho de Erico) definiu-a desta forma admirável: “Sempre escrevemos para recordar a verdade. Quando inventamos é para recordá-la mais exactamente.” Pepetela confessou que escrevia para sonhar e fazer sonhar. Montesquieu afirmava que não havia desgosto que uma hora de leitura não dissipasse.
Nestes últimos tempos li abundante e anarquicamente. Entrei, sem critério ou determinação prévia, na vida e alma de personagens muito diversos e com os quais estabeleci forte intimidade, viajei por uma geografia ousada e inconsequente, fiz troça do tempo, no passado e no futuro de mim. Dando sentido ao enigmático verso de Guimarães Rosa: “Eu sou donde nasci. Sou de outros lugares.” A leitura de livros – ficção, romance, novela, poesia – é hoje, talvez, a mais enriquecedora forma de estar sozinho, sem estar só. Num tempo em que sobem os níveis de stress, se sofrem os efeitos do excesso de informação quase impossível de assimilar, aumenta vertiginosamente o número de pessoas que vivem sós, se formam ilhas e redutos onde antes se convivia, se perde a individualidade e a interioridade, os livros são um antídoto garantido. E também para aturar os inúmeros maçadores que nos rodeiam e ameaçam atrapalhar a nossa vida. Em Portugal, país que bate recordes no consumo de antidepressivos, este antídoto devia ser promovido oficialmente.
Para os mais novos, a questão é ainda mais premente. Filhos de uma cultura informativa e de imagem, com poucos hábitos de leitura, são os futuros homo videns. Correm o risco de ficar à margem da percepção de tudo aquilo que releva na própria essência da condição humana. Se pensarmos no conjunto de estímulos indispensáveis à formação de cada um enquanto pessoa, parte substancial vem, seguramente, da leitura, do poder de interpelação que as histórias, que apenas os livros podem narrar deste modo, têm na estimulação dos sentimentos e da compreensão de cada um. Num quadro de absoluta liberdade, esse exercício individual e silencioso é uma forte argamassa para uma interioridade coesa que abre os caminhos para crescer.
Felizmente que os responsáveis perceberam isso. Daí que, apesar da crença cega nas novas tecnologias de informação para igualar oportunidades, o Plano Nacional de Leitura vai fazendo o seu bom caminho. É que não basta ensinar a ler, é preciso ensinar a gostar de ler.

Fonte:
http://blogue.rbe.min-edu.pt/

Festa Literária Internacional de Paraty 2011




Está acontecendo na cidade de Paraty desde ontem 06/07, seguindo até 10/07 a FLIP - Festa Literária Internacional de Paraty 2011 o mais importante evento literário da América do Sul, com dezenas de eventos relacionados a cultura.

Durante a Flip, a Tenda da Flipinha para crianças, será o ponto de encontro das atividades realizadas ao longo do ano. Para a sua realização há um processo pedagógico participativo de incentivo à leitura e de valorização do patrimônio material e imaterial da cidade. Portanto levem as crianças!



Vale a pena conferir, principalmente por haver um feriado neste final de semana.

Boa diversão para todos!

Fonte:
http://www.paratycultura.org.br/
http://flip.org.br/